BOTSWANA RECONDUZIDA AO COMANDO DA EMOCHM

06-04-2015 20:59

Expirado o prazo da missão da Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM) alguns oficias estrangeiros regressaram aos seus países de origem, nomeadamente o Botswana, Grã-Bretanha e Itália, tendo o Zimbabwe assumido a liderança deste órgão. 

Contudo, José Pacheco, chefe da delegação do governo no diálogo político entre o Governo e a Renamo, disse esta segunda-feira, em Maputo, que em Março o Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, de formulou um novo pedido para o regresso de todos países a missão, incluindo dos Estados Unidos, este último que nunca enviar os seus oficiais.
O Botswana foi o primeiro país a responder e a regressar, tendo sido reconduzido ao comando da EMOCHM.
“Que eu saiba os outros países ainda não responderam ao pedido da Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi”, disse Pacheco. 
Criada em Outubro de 2014, a EMOCHM integra peritos militares nacionais, dos quais 35 do Governo e igual número da Renamo, e ainda 23 peritos militares estrangeiros, tendo como missão observar e monitorar a integração dos homens residuais daquele antigo movimento rebelde nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e na Polícia da República de Moçambique (PRM).
Integram a EMOCHM a África do Sul, Cabo Verde, Grã-Bretanha, Itália, Portugal, Quénia e Zimbabwe. Os representantes dos Estados Unidos nunca chegaram ao país.

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