CFM ATINGE CRESCIMENTO ESTIMADO EM 25 POR CENTO

08-04-2015 18:16

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Victor Gomes, disse que a avaliação de desempenho da empresa dos últimos seis anos aponta para uma taxa média de crescimento ferroviário na ordem de 25 por cento e do crescimento portuário em cerca de 22 por cento.

Os indicadores permitem manter uma margem de optimismo mas, segundo Gomes, subsiste um certo conservadorismo em relação ao futuro que se espera.
Gomes, que falava esta quarta-feira na abertura da 19/a reunião do Conselho de Directores dos CFM, em Maputo, disse que no capítulo da exploração o resultado operacional foi, em 2014, de cerca de 2.625 milhões de meticais (o dólar americano equivalente a 35 meticais), o que representa um crescimento de 41 por cento comparativamente ao ano 2013. 
Nesse ano, segundo a fonte, o resultado operacional situou-se em cerca de 1.867 milhões de meticais.
Na área portuária, no mesmo período (2014), em termos de toneladas métricas realizadas, a produção cresceu três por cento e na área ferroviária foram transportadas 31 por cento de toneladas-quilómetro.
Em relação aos resultados financeiros, a empresa apresenta um resultado (antes do imposto) em 2014 de cerca de 2.917 milhões de meticais, contra cerca de 2.482 milhões obtidos em 2013, representando um crescimento equivalente a 18 por cento.
Gomes apontou, por outro lado, a questão do manuseamento de cargas nos terminais sob gestão dos CFM que, em 2014, atingiram 5.807 mil toneladas métricas, feito que representa 17 por cento do total manuseado em todos os portos, equivalente a um crescimento de três por cento relativamente a igual período em 2013.
Nas ferrovias sob gestão dos CFM foram realizadas, em 2014, cerca de 4.029 milhões de toneladas-quilómetro contra cerca de 3.079 milhões do ano anterior. O volume representa 95 por cento do volume em toneladas-quilómetros realizadas em todas as linhas sob gestão dos CFM.
“Perante estes resultados que nos animam, assumimos o compromisso e o desafio de prosseguir e fazer com que a nossa empresa continue a registar esses índices de crescimento, de modo a que possamos contribuir para o desenvolvimento do nosso país”, disse o PCA.
Gomes reconhece que os desafios pela frente são enormes mas superáveis e, para o efeito, estão em processo estudos a nível da qualidade das infra-estruturas tendo em vista garantir e melhorar o desempenho das ferrovias.
O presidente referiu, a título de exemplo, o estudo para a elaboração do projecto de reabilitação, modernização, expansão da Linha de Machipanda; o estudo para a elaboração do projecto de reabilitação, modernização, expansão da Linha de Sena, Ramal da Vila Nova de Fronteira, assim como a nível do Terminal Petroleiro do Porto da Beira.
Na ocasião, a fonte disse estarem em avançado nível de implementação os projectos de reconstrução de duas pontes na Linha de Ressano Garcia; o projecto de reabilitação e aumento da capacidade no sistema ferroviário da Beira, Linha de Sena; o projecto de reabilitação do Porto de Nacala, entre outros.
No que tange a componente de recursos humanos, o presidente disse igualmente que a empresa continua a privilegiar a formação com vista a dotar os seus trabalhadores de competências e habilidades para que possam responder com sucesso aos desafios que se colocam.
O Conselho de Directores é um encontro que reúne administradores, membros do conselho fiscal, direcções executivas do Norte, Centro e Sul e representantes dos CFM no exterior com o propósito fazer uma retrospectiva e reflexão da actuação da empresa, bem como avançar com propostas concretas para as dificuldades encontradas e melhor encarar os desafios futuros.

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