CFM DEVEM ASSUMIR-SE COMO ELEMENTO DIFERENCIAL DO MERCADO

08-04-2015 18:03


A Empresa Portos e Caminhos de Ferro (CFM) deve assumir-se, à partida, como um elemento diferencial num mercado cada vez mais exigente, competitivo e com desafios que devem todos os dias despertar a iniciativa criadora.

O desafio foi lançado esta quarta-feira pelo Secretário Permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Inglês, em representação do ministro do pelouro, na abertura do 19/o Conselho de Directores dos CFM, em Maputo.
O Conselho de Directores é um encontro que junta administradores, membros do conselho fiscal, direcções executivas do norte, centro e sul e representantes dos CFM no exterior para uma retrospectiva e reflexão da actuação da empresa, bem como avançar com propostas concretas às dificuldades encontradas para melhor enfrentar os desafios futuros.
“Devemos ter sempre presente que somos uma empresa que deve estar focada para o mercado com todas as vicissitudes que este oferece, buscando soluções que permitam, a olhos vistos, demonstrar a razão de sermos preferenciais”, disse Inglês, apontando que os sinais do tempo e do mercado também exigem uma atitude mais proactiva e decisões mais audazes.
A fonte citada pela AIM, disse por outro lado, que os CFM têm a grande responsabilidade de garantir o manuseamento e transporte de carga e mercadorias, nacionais com diferentes destinos, de e para o “hinterland”, contribuindo para o crescimento económico nacional e regional, mas sempre fazendo a diferença.
No Corredor Norte, segundo Ingles, a expectativa é ver, a breve trecho, o início das operações da linha férrea que liga a bacia carbonífera de Moatize a Nacala-a-Velha passando pelo Malawi e o termo da reabilitação do troço Cuamba-Lichinga, na provincia do Niassa.
No Centro, as atenções estão viradas para a conclusão das obras de reabilitação e aumento da capacidade das linhas de Sena e Machipanda que vão dinamizar a economia nacional naquela parcela do país, bem como o incremento das trocas comerciais entre o Mocambique e o Zimbabwe.
No sistema ferro-portuário sul, Pedro Inglês apontou a implementação do Projecto de Reabilitação, Modernização e Expansão da Linha de Ressano Garcia, Portos de Maputo e Matola e a Gare de Mercadorias.

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