Até finais de 2014, a China tinha mais de 16 mil quilómetros de linha para este meio de transporte, contra 11 mil no final de 2013. 
Pelo menos 100 milhões de viagens foram feitas em 2014 no percurso entre Beijing e Xangai, o que contribuiu em grande medida para que a linha rendesse pela primeira vez lucros desde 2011, ano do seu lançamento.
Em algumas ligacoes com Beijing, ‘e mais conveniente viajar de comboio de alta velocidade do que de avião pois os preços dos bilhetes chegam a ser entre 50 e 60 por cento mais barato, principalmente nos momentos de pico.
Por outro lado, quatro horas de viagem por comboio de alta velocidade na China podem significar duas horas de voo mas sem contar com as horas que se leva para o ‘check-in’, o que obriga os passageiros a chegar ao aeroporto com pelo menos duas horas de antecedência.
A estrutura turística também está a mudar com a expansão da rede do comboio de alta velocidade neste pais asiatico.
'A estrutura espacial do turismo está a mudar, exigindo o desenvolvimento de produtos inovadores ao longo da linha”, disse Zhang Hui, vice-presidente da sociedade de turismo de Beijing, citado pelo diário “China Daily”.
Zhang reconheceu ser um desafio para as agências de viagens, pois devem, assim, se adaptar ao novo mercado.
Por seu turno, Wang Yi, um graduado universitário, disse ser mais conveniente ir a estação de comboio do que ao aeroporto. “Na estacão não se perde muito tempo com questões de segurança e nem se pensa em possíveis atrasos do avião. Fora isso, viajar de comboio contempla-se melhor a paisagem”.
Wang garantiu ainda que as carruagens estão limpas e os assentos de segunda classe são mais confortáveis do que os da classe económica nos aviões. “Você também pode usar o seu smartphone sem problemas”, acrescentou.

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