A epidemia do Ébola continua a constituir um desafio urgente, apesar dos progressos sensíveis feitos nos últimos meses na luta contra o vírus, afirmou última sexta-feira o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para quem a última etapa “para eliminar a doença poderá ser mais difícil”.

A epidemia causou importantes perdas de vidas humanas, afectando profundamente várias famílias, sociedades e países, disse o Ban Ki-moon.
Segundo ele, após a erradicação total da doença, será necessário manter a capacidade de fazer face ao vírus durante pelo menos um ano.
Por seu turno, o Banco Mundial anunciou que vai conceder aos países mais afectados (Guiné-Conakry, Serra Leoa e Libéria) 650 milhões de dólares americanos nos próximos 18 meses, a fim de lhes permitir fazer face às consequências sociais e económicas da propagação do vírus.
Este apoio financeiro elevará para um bilião e 620 milhões de dólares americanos a ajuda do Banco Mundial concedida para fazer face ao vírus de Ébola.

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