POLÍCIA AUTORIZADA A ALVEJAR ATACANTES DE ALBINOS NO MALAWI
08-04-2015 17:59
O governo malawiano autorizou a polícia a atirar contra criminosos perigosos que atacam albinos para lhes retirar órgãos que são depois usados na prática de feitiçaria.
Kachama disse aos agentes da polícia no distrito de Machinga, no sul do país, onde aconteceu a maioria dos ataques, que não podemos simplesmente assistir enquanto os nossos amigos com albinismo são mortos como animais todos os dias.
Sublinhou que não quer ouvir que um agente da polícia persegue perigosos criminosos, principalmente aqueles que raptam albinos, armado apenas com gás lacrimogéneo ou qualquer outro tipo de arma fraca.
É por isso que estou a ordenar a polícia para usar armas proporcionais à gravidade do crime. Precisamos de garantir segurança contra os criminosos, disse.
Kachama, nomeado mês passado pelo presidente Peter Mutharika, ordenou ao seu mal equipado efectivo de 12.000 homens para não terem medo de usar munições vivas depois de os criminosos terem alvejado um polícia em Blantyre, a capital do país, na semana passada.
Nós não vamos relaxar ou baixar as nossas armas até que o povo malawiano viva e faça os seus negócios livremente, asseverou.
Salientou que a polícia está autorizada por lei a usar qualquer arma quando estiver em serviço.
Os albinos têm sido vítimas de uma onda de ataques em muitos países africanos nos últimos anos, e a ONU adverte que a situação é particularmente grave na Tanzânia, Burundi e Malawi.
Esta organização diz que a onda de violência contra os albinos na Tanzânia pode estar ligada às eleições gerais e presidenciais marcadas para Outubro próximo e os concorrentes tentam ganhar com a influência de famosos feiticeiros.
O Conselho da ONU para os Direitos Humanos decidiu mês passado nomear um perito para investigar abusos sofridos pelos albinos na África Oriental.
O governo malawiano autorizou a polícia a atirar contra criminosos perigosos que atacam albinos para lhes retirar órgãos que são depois usados na prática de feitiçaria.
Atirem contra todo o criminoso que seja violento quando apanhado em flagrante a raptar pessoas com albinismo, disse Lexen Kachama, comandante nacional da polícia, dirigindo-se a um contingente da corporação fim-de-semana, e citado pela imprensa local.
Seis albinos foram mortos naquele país desde Dezembro último, segundo a Associação de Pessoas com Albinismo no Malawi.Kachama disse aos agentes da polícia no distrito de Machinga, no sul do país, onde aconteceu a maioria dos ataques, que não podemos simplesmente assistir enquanto os nossos amigos com albinismo são mortos como animais todos os dias.
Sublinhou que não quer ouvir que um agente da polícia persegue perigosos criminosos, principalmente aqueles que raptam albinos, armado apenas com gás lacrimogéneo ou qualquer outro tipo de arma fraca.
É por isso que estou a ordenar a polícia para usar armas proporcionais à gravidade do crime. Precisamos de garantir segurança contra os criminosos, disse.
Kachama, nomeado mês passado pelo presidente Peter Mutharika, ordenou ao seu mal equipado efectivo de 12.000 homens para não terem medo de usar munições vivas depois de os criminosos terem alvejado um polícia em Blantyre, a capital do país, na semana passada.
Nós não vamos relaxar ou baixar as nossas armas até que o povo malawiano viva e faça os seus negócios livremente, asseverou.
Salientou que a polícia está autorizada por lei a usar qualquer arma quando estiver em serviço.
Os albinos têm sido vítimas de uma onda de ataques em muitos países africanos nos últimos anos, e a ONU adverte que a situação é particularmente grave na Tanzânia, Burundi e Malawi.
Esta organização diz que a onda de violência contra os albinos na Tanzânia pode estar ligada às eleições gerais e presidenciais marcadas para Outubro próximo e os concorrentes tentam ganhar com a influência de famosos feiticeiros.
O Conselho da ONU para os Direitos Humanos decidiu mês passado nomear um perito para investigar abusos sofridos pelos albinos na África Oriental.
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