PORTUGAL RETIRA ALERTA AOS VIAJANTES EM MOÇAMBIQUE POR CAUSA DAS CHUVAS
As autoridades portuguesas retiraram esta segunda-feira o alerta aos viajantes por causa das chuvas em Moçambique e que nos últimos três meses interromperam estradas e outras infraestruturas vitais no país, informou hoje o consulado Geral de Portugal em Maputo.
A retirada do aviso aos viajantes, em vigor desde 21 de janeiro, segue-se ao levantamento, na sexta-feira, do alerta laranja decretado pelo Conselho Técnico de Gestão das Calamidades, em resultado da melhoria das condições meteorológicas em Moçambique e da redução do risco de cheias, que no primeiro trimestre mataram mais de 150 pessoas no centro e norte do país.
"Os efeitos das chuvas intensas que afetaram Moçambique no início de 2015, em particular as províncias do centro e norte do País, foram já em grande parte mitigados no que respeita às principais vias de comunicação, especialmente a Estrada Nacional 1, já transitável em todo o seu percurso", refere a atualização do alerta aos viajantes divulgado esta segunda-feira.
As autoridades portuguesas advertem porém para o risco de circulação em muitas estradas secundárias nas sete províncias a norte do rio Save, "atendendo a que a ocorrência de chuvas se mantém", recomendando que se procure informações sobre as condições destas vias antes de se iniciar uma viagem.
As cheias em Moçambique provocaram desde janeiro mais de 150 mortos, a maioria na província da Zambézia, onde o desabamento da ponte sobre o rio Mocuba deixou intransitável a Estrada Nacional 1, a única que liga o centro ao norte do país, durante cerca de um mês, até finais de fevereiro.
Portugal mantém ativo, por outro lado, o alerta sobre a situação de segurança em Maputo, nomeadamente em relação aos raptos, que, no primeiro trimestre, já envolveram três cidadãos portugueses.
"Recomenda-se ao viajante a maior cautela nas deslocações, não frequentar locais isolados, evitar as rotinas, incluindo não efetuar diariamente os mesmos percursos, não exibir bens com valor monetário significativo e manter sempre a família ou pessoas de confiança informadas sobre as deslocações", indica o alerta.
PINC NOTICIAS