QUÉNIA/DETIDAS CINCO PESSOAS EM CONEXAO COM O ATENTO DE GARISSA
Cinco indivíduos estão sob custódia policial na sequência do seu presumível envolvimento no ataque terrorista protagonizado pelo movimento radical Al-Shabaab que se saldou na morte quinta-feira de mais de 150 estudantes na universidade de Garrisa, no Quénia.
Segundo o Ministério da Segurança, os indivíduos em causa, foram presos quando tentavam fugir para a vizinha Somália.
O Al-Shabab prometeu, em 2013, desencadear uma guerra sangrenta contra o Quénia, a partir da altura em que aquele país enviou capacetes azuis à Somália, em resposta a um pedido da União Africana (UA), para consolidar os esforços de pacificação.
Alguns militantes do grupo, citados pela BBC, afirmam que o ataque constitui uma resposta às incursões levadas a cabo pelas Forças de Segurança do Quénia, na missão de combate ao Al-Shabab na Somália.
Algumas pessoas revelaram à BBC que foram também presas outros quatro sobreviventes do ataque, mas dois são suspeitos de envolvimento e foram imediatamente presos por acreditar-se que um deles é de nacionalidade tanzaniana.
Essas coisas acontecem por causa da negligência do governo, isso é inaceitável, disse um empresário local, Mohamed Salat.
Outra testemunha anónima disse a BBC que no momento do ataque ouviu um dos terroristas a receber instruções ao celular, falando em suaíli, uma das línguas oficiais do Quénia. Todavia, está fora de hipótese a possibilidade de o taque orquestrado por membros do Al-shababb idos da Somália.
Para além de o grupo terrorista al-Shabab estar envolvido no ataque que vitimou mais de 150 pessoas, na sua maioria estudantes, é também responsabilizado pelo ataque no complexo comercial Westgate, na capital Nairobi, em 2013, onde morreram 67 pessoas.
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