SOMÁLIA TENCIONA INCREMENTAR SEGURANÇA JUNTO A FRONTEIRA QUENIANA

06-04-2015 21:36

O Presidente somaliano, Hassan Sheik Mohamud, defendeu esta segunda-feira a necessidade de incrementar os laços de segurança entre o seu país e o vizinho Quénia, após o massacre de 147 estudantes quenianos, perpetrado na quinta-feira por uma unidade do grupo terrorista islâmico al-Shabab.

O massacre, reivindicado por militantes do grupo al-Shabab, que possui laços com a al-Qaeda, ocorreu numa universidade na cidade queniana de Garissa, a noroeste do Quénia.
O Presidente Mohamud afirma que a morte dos 147 estudantes demonstra “a necessidade de se reforçar a cooperação anti-terrorista entre os dois países, com vista a eliminar esta ameaça na região”.
O Quénia tem vindo a ser alvo de uma onda de ataques armados, reivindicados pelo al-Shabab, desde 2011 quando o exército queniano decidiu juntar-se a uma força militar da União Africana (UA) para eliminar aquela organização terrorista da região.
A Comissária da UA, a sul-africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, descreveu o “massacre” de “cobarde”, bem como saudou o governo queniano pela sua contribuição na Missão Africana na Somália (AMISOM) e esforços tendentes a estabilizar o país”.
Numa mensagem de condolências às famílias “enlutadas”, o Presidente somali declarou que “estou certo que vamos derrotar estes grupos terroristas”.
Sublinhou que “os quenianos sacrificam as suas vidas para estabelecer a paz no nosso país e sei que os terroristas não estão satisfeitos com esse apoio. Os seus actos não vão inviabilizar a nossa luta contra o terrorismo e com vista a estabelecer a paz e prosperidade nesta região.

PINC NOTICIAS