VODACOM E CLIENTES APOIAM VÍTIMAS DE CHEIAS EM MOÇAMBIQUE

16-04-2015 17:11

A Vodacom, uma empresa de capitais privados a operar no ramo de telefonia móvel em Moçambique, entregou esta quinta-feira, em Maputo, um donativo em cheque monetário de dois milhões de meticais (cerca de 57 mil dólares norte-americanos) ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) a favor das vítimas das cheias e inundações ocorridas nos princípios deste ano.

O dinheiro resulta de uma campanha solidária lançada pela Vodacom, em Janeiro, na qual a empresa apelava aos seus clientes a contribuírem em pelo menos um metical em crédito e no que puderem para minimizar o impacto negativo causado pelas enxurradas.
Na campanha, a empresa comprometia-se a duplicar o valor que seria arrecadado aos clientes, o que realmente aconteceu.
Além de dinheiro, a Vodacom conseguiu angariar diversos bens, com destaque para os alimentares, calçados e roupas.
Falando no acto da entrega do donativo, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Vodacom, Lucas Chachine, afirmou que a campanha teve muito sucesso.
“As pessoas aderiram e recolheu-se um valor aproximado de 800 mil meticais ao qual a Vodacom duplicou, resultando assim num cheque correspondente a dois milhões de meticais. Penso que é uma experiência que se vai repetir em ocasiões semelhantes, para que as pessoas possam solidarizar-se e estar ao lado dos outros compatriotas que sofrem nesses momentos”, disse.
Por seu turno, o director do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), Maurício Xerinda, agradeceu pelo gesto e garantiu encaminhar o donativo aos afectados, sobretudo nas regiões centro e norte do país.
Xerinda reconheceu que o donativo, ora entregue, vai contribuir positivamente para reduzir os problemas vividos pelos afectados, porém, reconheceu que apesar de as pessoas estarem reassentadas, há ainda um enorme desafio para prover assistência alimentar, água e saneamento.
Os dados avançados esta quinta-feira pelo director do CENOE indicam que, até ao momento, há cerca de 450 mil pessoas que foram afectadas.
“Agora, estamos numa fase de reconstrução. Precisamos de criar condições para que as pessoas reassentadas estejam nos seus lugares em melhores condições. Há um programa de reconstrução, que envolve as próprias pessoas afectadas a construírem as suas casas, no sentido de, futuramente, não voltarem a passar pelo mesmo problema”, disse.

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